O último Prémio Nobel da literatura, Le Clézio, conforme aqui noticiado, é francês. Mas o primeiro laureado com este prémio, em 1901, também era francês. Chamava-se Sully Prudhomme e era poeta. Aliás, a França é o país com mais Prémios Nobel da Literatura: além de Prudhomme ganharam este importante prémio Frédéric Mistral, Romain Rolland, Anatole France, Henri Bergson, Roger Martin du Gard, André Gide, François Mauriac, Saint-John Perse, Albert Camus, Jean Paul Sartre, Claude Simon e, agora, Jean Marie Le Clézio. Dá um total de treze galardoados. É muito. O segundo país mais premiado são os Estados Unidos com 9, em terceiro lugar a Alemanha tem 7. De todos os prémios Nobel franceses permitam-me destacar os que mais gosto: Sartre e Camus. Particularmente o primeiro, pois sinto que aprendi muito com os seus livros. Curiosamente, Jean Paul Sartre foi o único galardoado que recusou o Prémio Nobel “porque nenhum escritor se deve transformar em instituição”.
A mim, não me surpreende que a França tenha ganho tantos prémios Nobel da literatura, pois se a sua língua é tão bela, tão harmoniosa, tão emocional. Uma delícia!
Julgo que encontrarão nestes treze prémios um belo motivo para se dedicarem com redobrado interesse ao estudo do Francês.
A mim, não me surpreende que a França tenha ganho tantos prémios Nobel da literatura, pois se a sua língua é tão bela, tão harmoniosa, tão emocional. Uma delícia!
Julgo que encontrarão nestes treze prémios um belo motivo para se dedicarem com redobrado interesse ao estudo do Francês.
Ilustríssimo Fernando Évora, parafraseando também Jean-Paul Sartre "Não se é escritor por ter escolhido dizer certas coisas, mas sim pela forma como as dizemos", só posso felicitá-lo pela forma como o colega diz as coisas.
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